Jantar as escuras

A origem do conceito é creditada a diversos nomes, em momentos e lugares distintos. Sob o título “Dark/Noir”, o conceito teria sido apresentado ao público pela primeira vez em 1993 no festival de teatro de Avignon, na França, por Michel Reilhac (ator, escritor, produtor e diretor de teatro), influenciado pelo projeto “Diálogos no Escuro”, programa de rádio desenvolvido pelo radialista Andreas Heinecke desde 1989, na Alemanha, para reabilitar um colega cego. A ideia evoluiu para a proposta “Dinner in the Dark”, uma jornada gastronômica que desafiasse o paladar e o comportamento à mesa, com garçons cegos servindo um jantar surpresa, composto por quatro pratos, em completa escuridão.
No final da década de 1990, na Suíça, mais especificamente na cidade de Zurique, o pastor Jorge Spielmann – que era cego – organizou um jantar às escuras em casa: ao receber amigos videntes, propôs a eles vivenciar a experiência da comensalidade de olhos vendados.
Logo, os jantares fechados evoluíram para o conceito de restaurantes às escuras, como o O.Noir, fundado por Moe Alamedinne, no Canadá, o primeiro na cidade de Montreal (2006) e o segundo em Toronto (2009), cuja equipe de atendimento no salão é composta por garçons cegos ou deficientes visuais.
Apesar de considerada uma atividade recente, ninguém duvida da dimensão global desta modalidade de evento que pressupõe inusitada experiência sensorial aos convidados: iniciativas vêm sendo empreendidas por todos os cantos do planeta, do Oriente ao Ocidente, em países como Japão, China, Índia, Singapura, Alemanha, Áustria, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Itália, Espanha e França. Na América do Sul, destacam-se a Argentina e o Brasil com eventos realizados nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, São Paulo entre outras.
Como parte da programação do III ENAC, o Jantar as Escuras acontecerá no Colégio Brasileiro de Altos Estudos, CBAE, para convidados.

Sessão de Pôsteres

A Sessão de Pôsteres tem por objetivo socializar os Trabalhos de Conclusão de Curso, TCC, dos alunos da primeira turma do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural, que aconteceu em 2013.
As diferentes temáticas abordadas retratam um campo incipiente de pesquisa e retratam também ações culturais que foram desenvolvidas por seus autores nas cidades onde residem e trabalham: acessibilidade atitudinal, acessibilidade em museu, biblioteca, cinema, teatro, escola, circo, centro de cultura; produção de arte com coletivos de artista com e sem deficiência, políticas culturais em seus diferentes vieses. Enfim, produções diversas que expressam a importância do curso de Acessibilidade Cultural num cenário de forte invisibilidade das pessoas com deficiência e da sua condição de sujeitos de direitos.
Como parte da programação do III ENAC, a Sessão de Pôsteres acontecerá no Colégio Brasileiro de Altos Estudos, CBAE, e poderá ser visitada no período de 12 a 15 de maio de 2015. O ponto alto dessa atividade ocorrerá no dia 12 de maio, das 18h15 as 19h15, quando os/as visitantes terão oportunidade de dialogar com os autores dos trabalhos. Será, também o encontro da 1º e 2º Turma do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural.

Programação Cultural

Infefinidamente Indivisível
Este espetáculo da Pulsar traça um roteiro de possibilidades e variantes. Bolas infláveis permitem que os corpos vivenciem a transformação e a imprevisibilidade do tempo e do movimento. O risco permanece, pois o erro é a parte viva do acerto: abre para o que pode vir a ser.
Como afirma o filósofo Henri Bergson: “A mudança, se consentirem em olhá-la diretamente, sem véu interposto, bem rapidamente lhes parecerá como o que pode haver no mundo de mais substancial e mais durável. Sua solidez é infinitamente superior a de uma fixidez que não é mais que um arranjo efêmero entre mobilidades”.
O uso das bolas infláveis neste processo investigativo permite que os corpos vivenciem de forma intensa a transformação e a imprevisibilidade do movimento. Abre caminhos para uma entrada poética e plástica no pensamento bergsoniano.
A mudança é indivisível, o tempo – duração – é indefinidamente indivisível.

Sobre Pulsar Cia de Dança
Pulsar Cia. de Dança, criada em 2000 no Rio de Janeiro, dirigida por Maria Teresa Taquechel y Saiz dedica-se à construção de obras coreográficas em dança contemporânea, refletindo em sua pesquisa a multiplicidade do indivíduo e possibilidades de produção artística entre corpos ímpares com resoluções próprias de movimento. Vem sendo considerada nos últimos anos uma referência nacional no trabalho com arte, dança e deficiência, contribuindo com novas perspectivas no olhar do indivíduo em relação a outros, através do fluir estético que envolve a diferença.
A Pulsar Cia. de Dança, criada em 2000 no Rio de Janeiro. Tem como fundadores Maria Teresa Taquechel y Saiz, Andrea Chiesorin e Rogério Andreolli. Nestes trezes anos, apresentou-se em diversas cidades brasileiras, recebeu das mãos do Presidente da República e do Ministro da Cultura, o Prêmio Ordem ao Mérito Cultural (2004). Neste mesmo ano, representou a América Latina na Cerimônia de Abertura, no Internacional VSA Arts Festival, em Washington, DC, no Kennedy Centre. Tem sido agraciada em diversos prêmios e editais que possibilitam a cia realizar, desenvolver e manter a qualidade da suas ações e espetáculos. É companhia residente do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e faz parte do núcleo coreográfico da Escola e Faculdade Angel Vianna. Ao longo do seu percurso, vem também ministrando palestras e oficinas sobre dança, educação e cidadania.

O Búfalo
Criado a partir do conto homônimo de Clarice Lispector. Toda sua concepção foi criada a partir da lógica sensorial das pessoas que não enxergam. Por isso a escolha de um texto literário para ser levado à cena, conservando descrições, narrações e comentários da autora, para não ser necessário o recurso da audiodescrição, pois as descrições das imagens já estariam dentro da linguagem, na boca do ator, participando da cena.
A cena foi tensionada com estímulos diversos, que se apresentaram a partir do esforço de teatralizar um texto literário. Estímulos sonoros, olfativos e táteis, e, principalmente, o estímulo da narração, com a atuação rapsódica. Tudo isso para levar à cena tanto o ambiente do zoológico, descrito pela autora, quanto o interior da personagem: a mulher do casaco marrom.
O espetáculo, contudo, só se completa com a participação de cada espectador, que também tem o papel de criador, imaginando cada cena, representando em si, dentro de suas possibilidades de imaginação, a situação do texto, da cena.

Sobre Aline Gomes:
Atriz, diretora teatral, pedagoga e especialista em Acessibilidade Cultural, pela UFRJ com o apoio do Ministério da Cultura. Atuou em diversos espetáculos, dirigiu o espetáculo “Cordel do Amor sem Fim”, de Cláudia Barral, que recebeu 6 prêmios no Festival de Teatro de Cubatão.Fundou o grupo de teatro da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, em 2001 e ministra cursos de teatro em empresas e centros culturais.

15 de maio, sexta-feira | Colégio Brasileiro de Altos Estudos, CBAE

Encontro Acessibilidade, Terapia Ocupacional e Cultura

Mesa de abertura – 9h00 às 9h30
Patrícia Dorneles – Docente do Departamento do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Coordenadora do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural promovido pela UFRJ e pelo Ministério da Cultura.

Roda de conversa 01 – 9h30 às 11h00
Acessibilidade, mediação e tecnologia sociocultural em Terapia Ocupacional
Apresentação e discussão sobre tecnologias e mediações socioculturais que vêm sendo debatidas e produzidas no âmbito da atuação e da formação em Terapia Ocupacional
Participantes:
Melissa Ribeiro – Docente do Curso de Terapia Ocupacional da UFRJ [COORDENAÇÃO DA MESA]
Patrícia Dorneles – Docente do Departamento do Curso de Terapia Ocupacional da UFRJ. Mestre em Educação pela UFSC, doutora em Geografia pela UFRGS. Coordenadora do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural UFRJ-MinC.
Denise Dias Barros – Docente e pesquisadora aposentada na Universidade de São Paulo até 2015, membro fundador da Casa das Áfricas em São Paulo. Atua no campo da Terapia Ocupacional Social, na Antropologia com ênfase em antropologia das sociedades africanas, interfaces entre artes e história e antropologia visual.
Samira Lima Costa – Docente Departamento de Terapia Ocupacional da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social da UFRJ. Tem atuado, lecionado, pesquisado e orientado nas áreas de Terapia Ocupacional Social; Políticas Públicas Sociais; Ocupações Tradicionais. É membro do Grupo de Pesquisa do CNPq “Comunidades, Meio Ambiente e Desenvolvimento – UFRJ”; desde 2005, com pesquisas voltadas para atenção comunitária, valorização da memória local e impactos do desenvolvimento.
Gustavo Monzeli – Docente do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem experiência na área de terapia ocupacional, atuando principalmente com as articulações entre terapia ocupacional social, gêneros e sexualidades, diferenças e cultura.

Roda de Conversa 02 – 1h15 às 13h
Interculturalidade e Terapia Ocupacional
Debate acerca do diálogo entre diversas culturas, nacionais e internacionais, em especial os referentes a grupos indígenas, quilombolas e imigrantes africanos no Brasil, com base no acúmulo produzido pela Terapia Ocupacional.

Participantes:
Denise Dias Barros – Docente e pesquisadora aposentada na Universidade de São Paulo até 2015 [COORDENAÇÃO DA MESA]
Heliana Castro Alves – Docente do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Doutoranda do Programa de Pós Graduação de Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS), Possui experiência na Área Social e Promoção de Saúde a partir de ações territoriais, com ênfase em Arte, Cultura, Arte-Educação e Diversidade Cultural, Direitos Humanos, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, vulnerabilidade social; tradição oral, narrativas orais e comunidades tradicionais quilombolas.
Marina Di Napoli Pastore – Mestre em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos, UFSCar. Tem trabalhado com questões relacionadas as tarefas e responsabilidades das crianças numa comunidade da periferia de uma cidade moçambicana. Discute as questões da infância e das crianças dentro de uma perspectiva pautada pelas condições socioeconômicas e culturais. Em conjunto com a Casa das Áfricas, tem desenvolvido um trabalho nas relações com imigração africana.
Valdir Pierote Silva – Terapeuta Ocupacional pela Universidade de São Paulo, USP. Desenvolveu pesquisa de iniciação científica sobre histórias de vida e memória na comunidade quilombola de Riacho das Pedras, Rio de Contas (Bahia), com a qual recebeu o Prêmio da Fundação Cultural Palmares de Monografia (2010). Atualmente desenvolve estudo na área dos direitos humanos sobre a contemporânea migração africana para São Paulo. Profissionalmente, atua na interface entre redução de danos, diversidade, juventudes, cultura e cidadania.
Maria Daniela Corrêa de Macedo – Docente do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Espírito Santo, UFES. Doutoranda em Psicologia pela UFES desde o ano 2012 com tema sobre Povo Guarani da América Latina nas redes sociais e relações interculturais de cooperação. Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, USP, SP (2010) com dissertação sobre jovens Guarani entre culturas. Atuou como colaboradora da Fundação Nacional de Saúde, FUNASA, nos anos de 2006-2010.

Roda de Conversa 03 – 14h00 às 15h15
Movimentos urbanos, identidade cultural e Terapia Ocupacional (auditório CBAE)
Discussão das políticas de identidade cultural e sua relação com movimentos urbanos, na formação do terapeuta ocupacional.

Participantes:
Gustavo Monzeli: Docente do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Espírito Santo [COORDENAÇÃO DA MESA]
Debora Galvani – Terapia Ocupacional USP. Mestre em Ciências, pela Universidade de São Paulo, USP. Atua na área em Terapia Ocupacional Social, em ações territoriais e comunitários, principalmente nos seguintes temas: terapia ocupacional social, desfiliação, população em situação de rua e vulnerabilidade social, redes sociais, assistência social, religiosidade e África.
Josianne de Almeida Dias – Docente do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Pará. Trabalha com paisagens habitadas, relações, experiências de convivência mediadas pela arte.
Abdoul Hadi P.B – Antropólogo pela Universidade de Bamako (Mali), Mestre em Terapia Ocupacional Social, Universidade de São Carlos, UFSCar, SP. Doutorando do Programa de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN. Membro e pesquisador da Casa das África. Atua nos seguintes temas: Pós-colonialismo; Juventude africana; Mobilidade estudantil de africanos; Islã e Cidadania; Burkina Faso e Mali.
Giovanna Bardi – Docente do Curso Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Espírito Santo, UFES. Mestre em Terapia Ocupacional pela Universidade de São Carlos, UFSCar. Atua na interface da terapia ocupacional social, contextos sociais, juventude, redes urbanas e uso de drogas.

Roda de Conversa 04 – 15h30 às 17h00
Terapia Ocupacional, formação e gestão em processos culturais (auditório CBAE)
Formação e gestão em processos culturais: Reflexões sobre a perspectiva da gestão de processos culturais, voltados principalmente para a formação do terapeuta ocupacional enquanto profissional da cultura.

Participantes:
Ricardo Lopes Correia – professor de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina do ABC e Diretor Científico da ATOESP [COORDENAÇÃO DA MESA]
Juana Nunes – Secretaria de Educação e Formação Artística e Cultural do Ministério da Cultura
Carla Regina Silva – Docente do Departamento de Terapia Ocupacional da UFSCar. Mestre e doutora em Educação pela UFSCar. Tem coordenado projetos de extensão e pesquisa com a interface entre arte e cultura produzindo deslocamentos sensíveis no campo social.
Marta Orofino – Terapeuta Ocupacional. Especialista em Metodologia do Trabalho Comunitário – IPA; Práticas Pedagógicas em Serviços de Saúde – UFRGS e Literatura Brasileira – UFRGS. Mestre em Ciências Sociais, apresentando a dissertação: É fazendo que se aprende – um estudo sobre os oficineiros engajados nas políticas públicas de assistência e cultura da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Letras, na UFRGS. Atualmente trabalha no Grupo Hospitalar Conceição, e na preceptoria da Residência Integrada em Saúde.
Patricia Dorneles – Docente do Departamento do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Mestre em Educação pela Universiade Federal de Santa Catarina, UFSC, doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Coordenadora do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural promovido pela UFRJ e pelo Ministério da Cultura.

Roda de Conversa 05 – 17h30 às 18h30
Encaminhamentos para a pauta da formação em Terapia Ocupacional e Cultura

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Colégio Brasileiro da Altos Estudos, CBAE
Avenida Rui Barbosa, 762, 22250-020, Flamengo, Rio de Janeiro, RJ. Telefone: 21/2552-1195.

14 de maio, quarta-feira | Agência Nacional do Cinema, Ancine

Seminário Acessibilidade Cultural e Audiovisual

Mesa de abertura – 9h00 às 9h30
Patricia Dorneles – Coordenadora do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural
Osvaldo Emery – Representante do Ministério da Cultura
Mauricio Hirata – Secretário Executivo da Agência Nacional de Cinema, Ancine
Carlos Vainer – Coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ
Mesa 01 – 9h30 às 12h00
Realização e acessibilização do audiovisual
Discussão sobre a relação entre a criação/criadores da obra audiovisual e a tradução/tradutores dessas obras para o público de pessoas com deficiência, reunindo profissionais e pesquisadores da área de produção e da acessibilização do cinema.

Participantes:
Eliana Franco – Tradutora, audiodescritora, doutora em Letras pela Universidade Católica de Leuven (Bélgica, 2000) com tese sobre a tradução em voice-over de documentários e especialista em Tradução Audiovisual com ênfase em acessibilidade pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB, 2006-2007). Por doze anos (2002-2014) foi docente da Universidade Federal da Bahia, onde lecionou teoria e prática da tradução, legendagem, dublagem, voice-over e audiodescrição, e fundou o grupo de pesquisa TRAMAD (Tradução, Mídia e Audiodescrição), o qual coordenou por dez anos. Suas pesquisas mais recentes dedicam-se à audiodescrição para o público com deficiência intelectual.[COORDENAÇÃO DA MESA]
Eduardo Santos Mendes – Possui mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1994) e doutorado em Artes pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é professor da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em audiovisual, atuando principalmente nos seguintes temas: edição de som, sound design e cinema. Eduardo irá apresentar diferentes tipos de construção do som dentro do audiovisual e o seu pensar narrativo, pois diz ver “bastante dificuldade dos audiodescritores em trabalhar com filmes onde a trilha sonora não tem a voz como elemento principal.”
Élida Gama – Possui graduação em Letras-Inglês/Bach pela Universidade Estadual do Ceará (2009). Mestrado em Lingüística Aplicada pelo Programa de Pós Graduação em Linguística Aplicada POSLA-UECE (2012). Doutoranda do mesmo programa, POSLA-UECE. Atualmente é Professora do departamento de Letras do Centro de Humanidades da UECE. Desde a graduação desenvolve pesquisas na área da Tradução Audiovisual Acessível, especificamente na área de Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE). Tem experiência na área de Lingüística Aplicada, com ênfase na Tradução Audiovisual, atuando principalmente nos seguintes temas: Tradução Audiovisual Acessível; Legendagem para Surdos e Ensurdecidos; Linguística de Corpus.
Marcelo Galvão – Cineasta, roteirista, produtor e diretor cinematográfico. Realizou em 2011 o longa-metragem “Colegas”, o primeiro filme brasileiro protagonizado por atores com síndrome de Down, que em 2012 recebeu prêmios de Melhor Filme no Festival de Gramado, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no Festival de Cinema Latino-Americano de Trieste e no 6th International Disability Film Festival Breaking Down Barriers.

Mesa 02 – 14h00 às 15h30
Políticas públicas de acessibilização do audiovisual
Discussão das políticas públicas, nacionais e internacionais voltadas à acessibilização do audiovisual e da cultura em geral para o público de pessoas com deficiência.

Participantes:
Fernando Salis – Coordenador Superintendente de Comunicação, Rádio e TV do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ [COORDENAÇÃO DA MESA]
Adauto Soares – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Unesco.
Mestre em Educação pela Universidade de Brasília, UnB, com pesquisa sobre Inovação no uso das TIC (novas tecnologias de comunicação e informação) na Educação. Especialista em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, graduado em Economia e Filosofia pela Universidade de Brasília. Trabalha há 12 anos no escritório da UNESCO no Brasil, onde é Coordenador da Área Programática de Comunicação e Informação.

Sylvia Naves – Coordenação-Geral de Desenvolvimento Sustentável do Audiovisual da Secretaria do Audiovisual, SAV, do Ministério da Cultura
A SAV propõe a política nacional do cinema e do audiovisual, bem como políticas, diretrizes gerais e metas para o desenvolvimento da indústria audiovisual e cinematográfica brasileira (…)respeitadas as diretrizes da política nacional do cinema e do audiovisual e do Plano Nacional de Cultura.
Antônio José Ferreira – Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, SNPD
Oriundo do movimento social das pessoas com deficiência, foi o primeiro presidente da Organização Nacional dos Cegos do Brasil, ONCB. Em 2011 foi nomeado Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, órgão integrante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República que atua na articulação e coordenação das políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência.
Mesa 03 – 15h30 as 17h00
Iniciativas de acessibilização do audiovisual
Apresentação e discussão de iniciativas visando a acessibilização da exibição cinematográfica de modo a tornar as obras acessíveis às pessoas com deficiência bem como incorporá-las, cuja quantidade é estimada em 50 milhões de pessoas, ao público do cinema no país.

Participantes:
Osvaldo Emery – Ministério da Cultura [COORDENAÇÃO DA MESA]
Mestre em arquitetura e Especialista em Acessibilidade Cultural pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É servidor do Ministério da Cultura há mais de 20 anos atuando em iniciativas voltadas à promoção da exibição audiovisual no Brasil, inicialmente através do Centro Técnico Audiovisual, CTAv, e posteriormente pela Cinemateca Brasileira, até o ano de 2014, quando se transferiu para a Representação Regional do Ministério da Cultura no RJ e ES.
Mauricio Hirata – Secretário Executivo da Agência Nacional do Cinema, ANCINE
Em dezembro de 2014, a ANCINE publicou a Instrução Normativa nº 116 que (…) estabelece que todos os projetos de produção audiovisual financiados com recursos públicos federais geridos pela ANCINE devem contemplar em seus orçamentos serviços de legendagem descritiva, audiodescrição e LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Atualmente, encontra-se em Consulta Pública, até o dia 08 de julho, Notícia Regulatória e Relatório de Análise de Impacto que discutem a implementação de ações para regulamentar a promoção da acessibilidade em salas de cinema, com disponibilização de recursos de legendagem descritiva, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais e audiodescrição que possibilitem a fruição de conteúdo audiovisual por pessoas com deficiência visual ou auditiva”.
Mariana Ribas – Diretora-presidente da RioFilme
O programa “Cinema Acessível RioFilme”, financia a implementação de tecnologias de acessibilidade em salas de cinema digitais do Rio de Janeiro. Esta iniciativa, pioneira como política pública no país, destina-se a “fomentar a inclusão e a ampliação do acesso à programação regular do cinema através da implementação de tecnologias de acessibilidade, que promovam a fruição dos recursos de audiodescrição e legenda oculta” (…) visando “tornar salas de cinema acessíveis para pessoas com deficiência sensorial”.
Teotonio Roque – Presidente da ONG Olhares
Fotógrafo, cineasta e arte-educador, graduado em Teologia e graduando em Cinema-Produção Audiovisual. Membro da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura – Colegiado de Artes Visuais e representante do RN na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, ambos no âmbito do Ministério da Cultura. Membro da Comissão Estadual de Cultura do RN. A Olhares tem como objetivo difundir as artes visuais, destacando seus aspectos pedagógicos, sociais, econômicos e ambientais, e realiza projetos como o Retrato da Cidadania, voltado a oficinas de fotografia, e o Ponto de Cultura Lumiar, dedicado à produção audiovisual.

Demonstração de cinema acessível –17h00 às 18h00
Apresentação de sistema de acessibilização de obras audiovisuais em salas de exibição, seguida da projeção de filme com recursos de acessibilidade – audiodescrição, legendagem descritiva e janela de Libras – utilizando este sistema.

Responsável pela demonstração:
Luis Mauch – Fundador e Coordenador Geral da OSCIP Mais Diferenças
Administrador, com mais de dez anos de experiência em iniciativas que objetivam a inclusão de pessoas com deficiência, é especialista em acessibilidade e tecnologia assistiva pela Fundação Educacional Lucas Machado, MG e membro do Comitê de Acessibilidade, CB 40, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT.

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Agência Nacional do Cinema, Ancine
Avenida. Graça Aranha, 35, 20030-002, Centro, Rio de Janeiro, RJ. Telefone: 21/3037-6001

13 de maio, quarta-feira | Colégio Brasileiro de Altos Estudos, CBAE

Mesa 05 – 9h00 às 10:30h
Experiências Universitárias de Acessibilidade Cultural
Narrativas de experiências universitárias de ações e programas de acessibilidade cultural.

Participantes:
Vera Lucia Vieira de Souza – Doutorado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ. Docente do Curso de Terapia Ocupacional da UFRJ, Chefe do Serviço de Terapia Ocupacional do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira- IPPMG. Docente do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural, iniciativa conjunta da UFRJ e do Ministério da Cultura. [COORDENAÇÃO DA MESA]
Anajara Closs – Mestre em Memória Social e Bens Culturais – Linha de Pesquisa – Memória, Cultura e Identidade. com ênfase em Acessibilidade Cultural. Produtora cultural da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área da Acessibilidade, Cultura e Comunicação.
Francisca Ferreira Michelon – Doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Docente da Universidade Federal de Pelotas, tem experiência na área de Artes, com ênfase em Patrimônio Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: fotografia, patrimônio cultural, memória social, gestão de acervos, conservação de fotografias, história da fotografia e acessibilidade em museus.
Miryam Pelosi – Doutorado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ. Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. Pesquisadora da área de Tecnologia Assistiva e Inclusão Escolar. Docente do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural, iniciativa conjunta da UFRJ e do Ministério da Cultura.
Livia Motta – Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É coordenadora pedagógica como professora convidada do 1º Curso Brasileiro de Especialização em Audiodescrição, pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Trabalha como audiodescritora e professora de cursos de audiodescrição desde 2005, tendo sido responsável pela exibição da primeira peça e da primeira ópera com audiodescrição no Brasil.

Mesa 06 – 10h45 às 12h15m
Acessibilidade Cultural – Rede de formação e Pesquisa em Acessibilidade Cultural
Apresentar iniciativas, desafios e caminhos para a construção de uma rede de formação e Pesquisa em Acessibilidade Cultural.

Participantes:
Pedro Vasconcellos – Diretoria de Estudos e Monitoramento de Políticas Culturais da Secretaria de Políticas Culturais, SPC, do Ministério da Cultura [COORDENAÇÃO DA MESA]
Jeferson Fernandes – Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN. Professor Adjunto do Departamento de Práticas Educativas e Currículo, do Centro de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN, vinculado ao Grupo de Estudos sobre Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais. Orienta e pesquisa na área do Ensino de Artes e deficiências, com ênfase em Fotografia e Teatro na interface com a Deficiência Visual.
Jeniffer Cuty – Doutora em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora Adjunta lotada no Departamento de Ciência da Informação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, ministrando aulas para o curso de Museologia. É coordenadora do projeto de pesquisa “Conservação Preventiva e Gerenciamento de Riscos em Coleções” da UFRGS. É coordenadora adjunta do Núcleo Interdisciplinar Pró-Cultura Acessível da PROREXT/UFRGS.
Patricia Dorneles – Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, e Coordenadora do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural da UFRJ realizado em conjunto com o Ministério da Cultura.
Maria Helena Steffani – É licenciada (1974) e bacharel (1976) em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em Física pela UFRGS (1979) e doutora em Ciências (Física Nuclear) pela UFRGS (1989). É professor associado do Instituto de Física da UFRGS desde 1979 e diretora do Planetário/UFRGS desde 2002. Foi diretora presidente da Associação Brasileira de Planetários nos biênios 2009-2010 e 2011-2012. Tem experiência na área de Física, com ênfase em ensino de Física, Ciências e Astronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: Física e o cotidiano, divulgação científica, interdisciplinaridade, alfabetização científica e Astronomia.

Mesa 07 – 14h00 às 15h30
Audiovisual e Acessibilidade
Apresentação dos recursos e as ferramentas disponíveis para acessibilização do audiovisual, incluindo uma discussão sobre o assunto sob o ponto de vista do realizador da obra bem como sobre sua fruição pelo público com deficiência.

Participantes:
Sylvia Naves – Secretaria do Audiovisual, SAV [COORDENAÇÃO DA MESA]
Responsável pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento Sustentável do Audiovisual a quem compete coordenar ações referentes ao desenvolvimento sustentável do audiovisual no âmbito do Ministério da Cultura.
Carla Mauch – Coordenadora Geral da Mais Diferenças
Pedagoga com especialização em deficiência intelectual e especialista em Tecnologia Assistiva, atua no desenho, assessoria e gestão de projetos de Educação e Cultura Inclusivas, em parceria com os setores público, privado e terceiro setor.
Rubens Rewald – Cineasta, roteirista e professor universitário.
Formado em cinema pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, ECA/USP. Em 2012, dirigiu e roteirizou o filme Super Nada, ganhador do prêmio de Melhor Filme no Festival do Rio 2012 Novos Rumos, e que foi acessibilizado sob sua supervisão direta.
Moira Borges – Atriz, bailarina, jornalista e consultora em acessibilidade comunicacional e artística.
Usuária, divulgadora e pesquisadora da audiodescrição como uma ferramenta indispensável para participação inclusiva das pessoas com deficiência visual nas atividades culturais e de lazer.

Mesa 08 – 15h30m às 17h00
Linguagens de Produtos Culturais Acessíveis
Discussão da produção cultural acessível sob a óptica de criadores e gestores culturais.

Participantes:
Pedro Paulo Malta – Fundação Nacional de Arte, Funarte [COORDENAÇÃO DA MESA]
A Funarte é o órgão responsável, no âmbito do Governo Federal, pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo. Os principais objetivos da instituição, vinculada ao Ministério da Cultura, são o incentivo à produção e à capacitação de artistas, o desenvolvimento da pesquisa, a preservação da memória e a formação de público para as artes no Brasil.
Daina Leyton – Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM, SP
Educadora, psicóloga e especialista em acessibilidade, coordenadora do setor educativo e da área de acessibilidade do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM, SP. Tem vasta experiência em educação, formação cultural e promoção de saúde, e idealiza e realiza projetos para públicos diversos.
Claudia Werneck – Escola de Gente
Idealizadora e fundadora da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, é jornalista, palestrante, pesquisadora e consultora. Escreveu dezenas de livros sobre inclusão, direitos humanos, discriminação e diversidade vendidos no Brasil e no exterior. Teve atuação pioneira na disseminação do conceito de sociedade inclusiva no Brasil e demais países da América Latina, atuando na área desde 1992.
Regina Cohen – Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ
Coordenadora Geral do Núcleo Pró-acesso da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, dedicado à pesquisa, ao ensino, ao planejamento e ao projeto inclusivo, buscando a integração sócio-espacial das pessoas com deficiência por meio de um design universal que reduza as barreiras à acessibilidade.
Teresa Taquechel – Diretora da Pulsar Cia. de Dança
Bailarina, diretora, coreógrafa e fundadora da Pulsar Cia. de Dança, Teresa possui formação em Dança Contemporânea e graduação em Reabilitação Motora Através da Dança, pela Escola de Dança Angel Vianna. Além de sua proposta artística, a Pulsar, formada por bailarinos com e sem deficiência, ministra palestras e workshops contribuindo de forma ativa e atual na discussão da inclusão social.

Mesa 09 – 17h15 às 18h45
Tecnologia e comunicação em Libras
Apresentação e discussão de iniciativas e ferramentais computacionais voltadas à comunicação utilizando a Língua Brasileira de Sinais, Libras.

Participantes:
Sergio Nascimento – Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, SNPD [COORDENAÇÃO DA MESA]
Coordenador Geral de Acessibilidade da SNPD, órgão integrante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República que atua na articulação e coordenação das políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência.
Patrick Brito – Universidade Federal de Alagoas, UFAL
O projeto FALIBRAS visa facilitar a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes, através de uma ferramenta de tradução automática da língua portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), na sua forma animada, gestual e em tempo real.
José Mario de Martino – Universidade de Campinas, Unicamp
O SinaLibras 3D é uma ferramenta computacional destinada e geração de conteúdo em Libras apresentado por avatar tridimensional.
Tiago Maritan – Universidade Federal da Paraíba, UFPB – Vlibras
O VLibras é uma ferramenta computacional de código aberto para traduzir textos selecionados em qualquer software ou aplicativo instalado no computador pessoal do usuário para LIBRAS de maneira simples, rápida e fácil, tornando os computadores acessíveis a pessoas surdas que tenham dificuldade para ler, escrever e se comunicar na língua oral do seu país..
Fernanda Hoffmann Lobato – Coordenação Geral de Normas e Padrões em Governo Eletrônico
As iniciativas de governo eletrônico desenvolvidas pelo Governo Federal, através do Ministério do Planejamento, nas mais diversas áreas, contribuem para transformar as relações do Governo com os cidadãos, empresas e também entre os órgãos do próprio governo, de forma a aprimorar a qualidade dos serviços prestados e fortalecer a participação cidadã por meio do acesso à informação para subsidiar a discussão e implementação de políticas públicas.

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Colégio Brasileiro da Altos Estudos, CBAE
Avenida Rui Barbosa, 762, 22250-020, Flamengo, Rio de Janeiro, RJ. Telefone: 21/2552-1195.

12 de maio, terça-feira | Colégio Brasileiro de Altos Estudos, CBAE

Mesa de abertura: 9h00 às 10h00
Introdução ao evento

Participantes:
Representante da Reitoria
Representante do Ministério da Cultura
Representante da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Antônio Jose Ferreira
Representante da Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural
Representantes do Fórum de Ciência e Cultura – Carlos Vainer
Representante do Departamento de Terapia Ocupacional
Represente do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural – Patricia Dorneles
Representante da Secretaria Estadual de Cultura
Representante da Secretaria Municipal de Cultura
Representante Regional do Ministério da Cultura no RJ e ES – Fabio Silva

Mesa 01 – 10h00 às 11h30
Políticas Públicas Culturais Inclusivas e Acessíveis: Diretrizes e Cenários
Objetiva discutir e apresentar os desafios e caminhos das políticas culturais inclusivas no âmbito do governo federal.

Participantes:
Patricia Dorneles – Coordenadora do III ENAC
Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, e Coordenadora do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural da UFRJ realizado em conjunto com o Ministério da Cultura. – [COORDENAÇÃO DA MESA]
Pedro Vasconcelos – Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura
A Secretaria de Políticas Culturais (SPC) tem entre suas competências subsidiar e coordenar a formulação, a implementação e a avaliação das políticas públicas do Ministério. Ela também se articula com os Ministérios da Educação e da Comunicação para integrar as políticas públicas de cultura e as políticas públicas de educação e comunicação nos âmbitos federal, estadual, distrital e municipal.
Antônio José Ferreira – Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Oriundo do movimento social das pessoas com deficiência, foi o primeiro presidente da Organização Nacional dos Cegos do Brasil, ONCB. Em 2011 foi nomeado Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, órgão integrante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República que atua na articulação e coordenação das políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência.
Ivana Bentes – Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural, SCDC, MinC (a confirmar)
Doutorado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação. É responsável pela SCDC que objetiva fortalecer o protagonismo cultural da sociedade brasileira, valorizando as iniciativas culturais de grupos e comunidades excluídas e ampliar o acesso aos bens culturais, principalmente no apoio a projetos de espaços culturais denominados Pontos de Cultura e suas unidades de articulação e mobilização denominadas Pontões de Cultura. As atribuições da secretaria são implementadas por intermédio do Programa Cultura Viva.
Veridiana Negrini – Coordenadora Geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, SNBP,
A SNBP, através da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca, DLLLB, do Ministério da Cultura, desenvolve o projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas através do qual dez bibliotecas públicas brasileiras foram selecionadas para, ao longo de um ano, receber qualificação profissional, melhorias no acervo, novos equipamentos, etc. de modo a se tornarem referência em acessibilidade na área.

Mesa 02 – 14h00 às 15h30h
Desafios da Política de Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência no Plano Nacional de Cultura e no Plano Viver sem Limites
Promover a reflexão sobre os desafios da política de acessibilidade cultural nos planos federais que orientam a política nacional de cultura e do direito das pessoas com deficiência a partir de representantes de entidades e instituições parceiras do controle e dos movimentos sociais da pessoa com deficiência.

Participantes:
Dilma Negreiros – Coordenadora do Ponto de Cultura CIEMH² [COORDENAÇÃO DA MESA]
Pedagoga, Especialista em Acessibilidade Cultural, fundadora do CIEMH2. Conselheira Municipal de Cultura, foi delegada na III Conferência Nacional de Cultura. É integrante do GT Acessibilidade dos Pontos de Cultura e do Fórum Estadual dos Pontos de Cultura do estado do Rio de Janeiro.
Janilton Fernandes Lima – Conselho Nacional de Pessoas com Deficiência – Conade
O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) é um órgão superior de deliberação colegiada, criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência e das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana dirigidos a esse grupo social.
Caio Silva – Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Conselho Estadual para Política de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CEPDE/RJ.
A Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, OAB/RJ tem a finalidade fiscalizar e proteger os direitos e as pessoas portadoras de deficiência. O CEPDE é o órgão paritário composto por representantes do governo e da sociedade civil, normativo, consultivo, deliberativo e fiscalizador da política estadual [do RJ] para integração da pessoa portadora de deficiência.
Lilian Pinto – Presidente do Centro de Vida Independente, CVI-Rio.
O Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro nasceu no Brasil em 1988 com o compromisso de empoderar as pessoas com deficiência, acreditando que TODOS tem capacidade para gerir a própria vida, assumir responsabilidades, tomar decisões e realizar seus desejos, mesmo que tenham uma deficiência severa.
Carla Mauch – Coordenadora Geral da OSCIP Mais Diferenças – Educação e Cultura Inclusivas.
Pedagoga com especialização em deficiência intelectual e especialista em Tecnologia Assistiva, atua no desenho, assessoria e gestão de projetos de Educação e Cultura Inclusivas, em parceria com os setores público, privado e terceiro setor.

Mesa 03 – 15h45m às 17h30h
Pontos de Cultura e Acessibilidade Cultural para pessoas com deficiência
Apresentar as experiências dos Pontos de Cultura que atuam na perspectiva da acessibilidade cultural das pessoas com deficiência.

Participantes:
Ivana Bentes – Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural- MinC – [COORDENAÇÃO DA MESA]-
Professora e pesquisadora, atuante na área de comunicação e cultura, com ênfase nas questões relativas ao papel da comunicação, da produção audiovisual e das novas tecnologias na cultura contemporânea. A SCDC objetiva é fortalecer o protagonismo cultural da sociedade brasileira, valorizando as iniciativas culturais de grupos e comunidades excluídas e ampliar o acesso aos bens culturais, principalmente no apoio a projetos de espaços culturais denominados Pontos de Cultura e suas unidades de articulação e mobilização denominadas Pontões de Cultura. As atribuições da secretaria são implementadas por intermédio do Programa Cultura Viva.
Dilma Negreiros – do CIEMH2 Núcleo Cultural, Ponto de Cultura de Macaé, RJ
Pedagoga, Especialista em Acessibilidade Cultural, fundadora do CIEMH2. Conselheira Municipal de Cultura, foi delegada na III Conferência Nacional de Cultura. É integrante do GT Acessibilidade dos Pontos de Cultura e do Fórum Estadual dos Pontos de Cultura do estado do Rio de Janeiro.
Andrea Gurgel – Ponto de Cultura Lumiar
Fotógrafa, Especialista em Acessibilidade Cultural, integrante da ONG Olhares – Natal/RN onde desenvolve o projeto oficina de fotografia para não videntes. Audiodescritora do Setor de Acessibilidade, vinculado à coordenação de Materiais Didáticos, da Secretaria de Educação a Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, SEDIS/UFRN.
Francisco Heliton do Nascimento – Ponto de Cultura Arte e cultura em favor da cidadania
Pedagogo, Especialista em Educação Especial Inclusiva, docente em pedagogia no Instituto Federal do Acre. É integrante da Associação dos Deficientes Visuais do Acre (ADEVIACRE) e faz parte do Ponto de Cultura “Arte e cultura em favor da cidadania”. É integrante do GT Acessibilidade na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, CNdPC.
Manoel Messias de Jesus Cordeiro – Ponto de Cultura Albertina Brasil
Médico, Presidente da Federação Nacional de Arte Albertina Brasil, organizador da I à VII Mostra Nacional Albertina Brasil de Artes Sem Barreiras,2001/2013, em Sergipe. Coordenador do Ponto de Cultura Albertina Brasil, Diretor da Companhia de Dança Loucurarte/dança em cadeira de rodas e Membro da Comissão Nacional de Pontos de Cultura,2012-2015, como representante GT Estadual Sergipe e do GT Acessibilidade da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, CNdPC.
Mesa 04 – 17h30 às 19h30
Cultura acessível sob ótica de artistas e produtores culturais com deficiência
Conhecer os desafios da ampliação da participação de artistas e produtores culturais com deficiência na implementação de ações e programas de cultura acessível, a partir de suas próprias narrativas.
Willian Coelho/Billy Saga – Rapper, publicitário, artista plástico, presidente da ONG Movimento SuperAção, consultor da Mais Diferenças e Conselheiro da Ouvidoria da Defensoria Geral do Estado de São Paulo. [COORDENAÇÃO DA MESA]
Leonardo Castilho – Educador surdo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, integrante do coletivo de artistas e educadores Corposinalizante, Idealizador e responsável pela equipe Vibração. Co-idealizador do projeto Sencity no Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP
Elisabeth Caetano – Tetraplégica, com formação em dança e consciência corporal participou de diversas companhias de dança, entre as quais a Pulsar e o coletivo Instantâneo. Atua no Centro de Vida Independente, CVI-Rio.
Camila Alves – Única deficiente visual que é guia em museus do Rio de Janeiro, atuando no Centro Cultural do Banco do Brasil, CCBB/RJ, integrante do grupo de pesquisa em acessibilidade que explora outros sentidos além da visão no contato com as obras de arte.

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Colégio Brasileiro da Altos Estudos, CBAE
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